ASCOP debate temas de interesse dos conselhos com deputados e senador 2j1o3i

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Coordenador da Frente Parlamentar Catarinense, deputado Mauro Mariane, destacou a atuação do Fórum nos temas de interesse da sociedade catarinense 445l3q

 

Os deputados federais Mauro Mariani, Valdir Colatto e Carmen Zanotto, o Senador Dário Berger e o vereador de Florianópolis Tiago Silva, participaram hoje (06) da assembleia ordinária da Associação dos Conselhos Profissionais de Santa Catarina (ASCOP), realizada em Florianópolis. Na pauta do encontro, os temas relacionados ao Fórum Parlamentar Catarinense e as demandas dos conselhos de profissões do Estado.

O Eng. Civil e Seg. Trab. Carlos Alberto Kita Xavier, presidente da ASCOP e do CREA-SC, apontou algumas demandas e preocupações dos conselhos como a decisão judicial que determina a contratação de funcionários pelo regime estatutário e, sobretudo a Lei 12.514/11 que trata, entre outras questões, das anuidades dos conselhos.

Kita Xavier destacou ainda alguns temas de interesse da engenharia como a defesa do salário mínimo profissional, a ocupação de cargos da área técnica nos órgãos do governo por profissionais habilitados e o projeto de lei 13/2013 que transforma a ocupação de engenheiro em carreira de estado.

O deputado Mauro Mariani, coordenador do Fórum, debateu sobre a atuação relevante em questões de interesse da sociedade catarinense, entra elas o reconhecimento das instituições de ensino superior, denominadas comunitárias e que diferem dos outros modelos do país.

Entre as questões atuais, citou a infraestrutura dos aeroportos, rodovias, ferrovias e portos fundamentais ao escoamento da produção; a criação da bancada sulista, composta por 77 deputados e 9 senadores dos três estados do Sul (SC, RS e PR); e a discussão complexa sobre a saúde, sobretudo a situação dos mais de 200 hospitais de Santa Catarina, sendo 188 filantrópicos e 14 públicos.

“Os hospitais filantrópicos recebem 50% dos recursos do SUS e realizam 80% dos atendimentos, enquanto que os hospitais públicos recebem 50% dos recursos e fazem apenas 20% dos atendimentos. Essa é uma discussão complexa que mais cedo ou mais tarde o governo terá que colocar em pauta,” afirmou.

O deputado Valdir Colatto chamou a atenção para o baixo índice de participação e envolvimento dos profissionais da área técnica na política. “As classes que estiverem mais organizadas irão conquistar as melhorias. Os conselhos precisam sair das discussões internas e voltar o olhar para os debates da sociedade.”

Santa Catarina comparado a outros estados tem números positivos em áreas como a saúde e a educação, já em outros sistemas, como o prisional, a situação é mais delicada, afirmou Carmen Zanotto. “Mas ter bons indicadores não significa que não precisamos avançar e melhorar”. A deputada concordou sobre a situação complexa dos hospitais filantrópicos e reconheceu que a melhor alternativa seria o fechamento de algumas unidades no estado. 

O senador Dario Berger chamou a atenção para atual momento econômico e político do país, com baixo crescimento e alta inflação, fato que engessa a atuação dos agentes políticos. “No setor privado, quando uma empresa gasta mais do que arrecada ela quebra. No setor público, quando um governo gasta mais do que recebe, quem paga a conta é a população. O país vive hoje o princípio da desconfiança”, finalizou.

 

 

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